Literacia e Educação para a Saúde
A literacia para a Saúde é um estado de compreensão e reflexão sobre a aprendizagem em Saúde, a capacidade crítica, consciente e informada que o sujeito tem de tomar decisões no que respeita à sua saúde e saúde pública. A educação para a saúde na saúde dos jovens autonomiza, consciencializa, ajuda a prevenir, protege, informa, empodera e responsabiliza. É uma ferramenta essencial para que as populações discriminadas possam reconhecer a sua desvantajosa situação em comparação com outros grupos e deste modo possam exprimir e exigir os seus direitos ao acesso aos cuidados de saúde.
Nas escolas promotoras de saúde, as acções podem ser consideradas literacia se a escola se organizar no sentido de formação global do indivíduo, que inclua e atenda às necessidades de cada um.
As escolas promotoras de saúde devem basear-se na prevenção, participação, nas competências sociais e pessoais e responsabilidade individual. Devem abordar temas como: Saúde Oral, saúde sexual, doenças sexualmente transmissíveis, afetos, alimentação, hipertensão, exercício físico, obesidade, prevenção de aditivos, violência, bullying, discriminação, etc.
A Educação para a Saúde deve ser abordada ao longo da vida, mas é nos primeiros anos de escola que se desenvolve a personalidade e que se está mais apto para receber informação.
Quanto ao relacionamento da literacia e Educação para a Saúde, posso dizer que, por exemplo o simples facto de se conseguir que um idoso consiga tomar conta da sua medicação ou higiene, é fundamental para a sua independência social e emocional. Pretende-se enquanto Educadores para a Saúde no âmbito da literacia que as pessoas possam adquirir competências para saberem tratar da sua saúde e melhorá-la.
O empoderamento do indivíduo e comunidade é visto como objetivo chave da educação e promoção da saúde.
Literacy and Health Education
Health literacy is a state of understanding and reflection about learning in health, the critical capacity, conscious and informed capacity that people have to make decisions regarding their health and public health. Health education in the health of young people empowers, sensitizes, helps prevent, protects, informs, empowers and gives responsability. It is an essential tool for discriminated populations to recognize their disadvantage compared to other groups and thus be able to express and demand their rights to access healthcare.
In health-promoting schools, actions can be considered literacy if the school is organized in the sense of the individual's overall training, which includes and meets the needs of each individual.
Health-promoting schools should be based on prevention, participation, social and personal skills, and individual responsibility. They should address topics such as: Oral Health, sexual health, sexually transmitted diseases, affections, nutrition, hypertension, exercise, obesity, addiction prevention, violence, bullying, discrimination, etc.
Health education should be addressed throughout life, but it is in the early years of school that the personality develops and that one is more apt to receive information.
As for the relationship between literacy and Health Education, I can say that, for example, the mere fact that an elderly person is able to take care of their medication or hygiene is fundamental for their social and emotional independence. It is intended as Health Educators in the area of literacy that people can acquire skills to know how to treat their health and improve it.
The empowerment of the individual and community is seen as a key goal of education and health promotion.