E não é que a Internet irá salvar a indústria do cinema?

A primeira vez que fui ao cinema foi com a turma da escola, aos seis anos de idade, para assistir Pinóquio, da Disney. Fiquei encantado com a sala, o tamanho da tela e o projetor. Foi uma experiência inesquecível e das poucas que guardo recordação desta época.


Foto: Restauração do prédio do Theatro Harmonia, local onde funcionava um dos cinemas de São Gabriel, RS

Já tem um tempo que este cinema fechou. E o outro também. Tanto tempo que nem lembro quantos anos já fazem, mas agora o cinema mais próximo fica a mais de 100 quilômetros daqui.

Primeiro vieram os videocassetes e as locadoras de vídeos, depois as cópias e a seguir a pirataria. Quando a Internet possibilitou o compartilhamento de arquivos parecia ser o golpe final.

A Internet simplesmente dá acesso a qualquer filme, mesmo os que ainda estão em exibição nos cinemas. Cheguei a assistir lançamentos gravados com uma câmera em algum cinema russo.

O Megaupload tornou Kim Dotcom milionário antes de Hollywood reagir e transformar sua história em filme de ação, com direito a helicóptero e invasão em sua mansão na Nova Zelândia com a apreensão da sua coleção de carros de luxo.

Até que surgiu o Netflix e revolucionou a forma como assistimos filmes e seriados. Agora, pagamos novamente para assistir as produções de cinema e televisão. E não é que a solução estava na própria Internet?

Com um preço mais próximo da realidade, o Netflix já conta com mais de 100 milhões de assinantes. Multiplique pelo valor da mensalidade e temos um negócio bilionário novamente.

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