Berro de CARNAVAL 2017/2018

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♪ Eu quero é botar meu bloco na rua! ♫

Começando essa postagem com uma das minhas canções preferidas! Bloco na Rua do eterno Sérgio Sampaio (quero escrever sobre ele qualquer hora).

Nunca fui muito uma pessoa "carnavalesca", até por uma questão geográfica, morando no interior da região Sul do Brasil. Lembro da minha mãe xingando as chamadas de carnaval nas propagandas da Globo - "Ah! Vai começar essa bobeira!" - doces palavras.

Mas... crescemos e como bons filhos, criamos opiniões próprias e começamos a questionar o mundo a partir das nossas próprias percepções e convicções. O Carnaval para mim, foi uma dessas coisas, comecei a ter minha própria visão sobre o evento.

Sobre as chamadas da globo, fiquei feliz quando começaram a tirar a hipersexualização da Globeleza e achava bacana as canções de samba, os hinos das escolas.

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Comecei depois de adulta a compreender e respeitar mais o contexto antropológico da festa, a sua grandiosidade cultural. Respeitando o evento com o mesmo respeito que tenho em outras manifestações culturais e até religiosas.

Não pretendo entrar aqui em um resgate histórico do evento, ou trazer um embasamento teórico, só quero mesmo compartilhar alguns registros que fiz no pré carnaval ou também conhecido como Berro de Carnaval - em Curitiba - PR.
Embora eu já tenha ido ao carnaval carioca (achei lindo e gigante), trago esses registros de Curitiba, pois, é a cidade onde moro atualmente e acho uma festa ainda muito singela.

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Falar do carnaval em Curitiba é não querer competição e sim, apenas uma folia honesta! Não somos uma potência carnavalesca até porque, a cidade no carnaval em si, esvazia! As pessoas acabam migrando para praias, casas de parentes ou vão para os grandes polos do evento (Rio, São Paulo, Olinda, Bahia...) mas quem fica, ou melhor, para quem começa a folia, com esses chamados Berros é divertido!

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Passei a gostar sobretudo, da honestidade do evento e da forma orgânica que acontece. Aquele momento em que se você dançar, rir, brincar, se fantasiar, você não é tido como espalhafatosa, louca ou qualquer coisa, o momento onde podemos ser e brincar de ser feliz!

As fotos dessa primeira parte, foram do ano passado (2017), a maioria do Largo da Ordem, onde crianças, adultos brincavam em sua ludicidade. E por incrível que pareça tinha SOL!

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Esse ano (2018), tá bem mais difícil climaticamente, chove, chove, chove sem parar!
Mas, conseguimos uma tarde sem chuva e foi o suficiente para sairmos brincar, foliar! Meu companheiro, muito engajado em seus propósitos carnavalísticos, fez sua própria fantasia (motivo de orgulho para ele nos carnavais, a criatividade e o engajamento em produzir e não comprar pronta) - Foi de MON ou o famoso Museu do Olho do renomado Oscar Niemeyer, um dos principais pontos turísticos da cidade.

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Depois é só curtir, com muito respeito claro, sempre compreendendo até onde podemos ir!

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Gosto muito de saber que é uma festa muito ampla, que abre espaço para todas as tribos, cores, classes, idades. Um momento onde podemos compartilhar e dançar sem julgamentos.

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Essa sou eu, não muito fantasiada, mas feliz pela companhia e pelo momento. Realmente estou pensando em começar a usar fantasias de carnaval como assessórios cotianos (risos).

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Finalizado a sessão com essa foto, dos pés em meio aos confetes. Gosto muito do carnaval de rua, dos blocos, das canções, da população de forma despretensiosa e harmoniosa. Sei que todo carnaval tem seu fim, mas esse ainda está no começo.

Abraço e se quiser compartilhar comigo as fotos do seu carnaval, adoraria vê-las!

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