A Humanidade é maravilhosa, capaz dos inventos e descobertas mais fascinantes e inovadores que fazem o mundo pular e avançar. Descobre coisas que nem sonhávamos serem possíveis. E, ao mesmo tempo, o homem é o ser mais destrutivo do planeta, capaz dos ódios mais inomináveis e das ações mais intoleráveis. O homem cura e mata. Cria e devasta. Dá vida e faz perecer.
Foi à lua e descobre novas galáxias todos os dias, enquanto desbasta o seu próprio planeta. É humano e desumano.
Quantos homens na história fizeram coisas admiráveis, humanitárias e idealistas? E de quantos nos lembramos como seres desprezíveis e genocidas? E depois há aqueles que, na sombra, sem sequer nos apercebermos, porque aparecem nas notícias sob uma capa de humanismo e solidariedade, controlam o mundo e transtornam o seu equilíbrio, dividindo-o em camadas onde muitos sofrem e poucos vivem no privilégio.
Talvez estes sejam mais perigosos do que aqueles que, desassombradamente, praticam o mal.
Porque envergam uma máscara que poucos vêem, e que muitos tomam por verdadeira pele.
São humanos desumanos.
Há que criar uma onda de cidadania mundial que conjugue a humanidade como o verbo ser.
Isabel
www.isabelnolasco.com
Fotos: Cena diária em Timor-Leste e a paisagem de Gold Coast, na Austrália.
Tiradas com a minha Canon EOS 5D MkIII e editadas em Lightroom.
Uma boa semana, amigos!
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