ontem conheci as andorinhas.
não falamos logo.
primeiro observei-as à distância para ver se reparavam em mim.
mas nada.
nada.
de seguida assobiei.
e nada.
desesperada chamei-as.
como só os/as loucos/as chamam outros/as loucos/as.
e nada.
nada.
já desanimada, calei-me.
e tudo.
tudo.
apresentaram-se em dança, rodopios e vento.
sorri-me inteira: por dentro e por fora.
por tudo e por nada.
mas mais por dentro e por tudo.
por mais nada.
(é bom quando as andorinhas (ou as pessoas) nos deixam chegar.)
(juntem-se a mim em @osazuisdela )