Era uma segunda-feira, chegando no escritório, depois de sentar na cadeira me deparo com essa cena. Praticamente um momento trágico, congelado ali, debaixo da superfície de vidro que protege a mesa. O cadáver de um pequeno inseto, uma mariposa morta durante sua tentativa de chegar ao outro lado, uma saída a 1,5 metros de distância.
Porque o inseto não voltou? Dá pra perceber, pelo rastro, que continou em linha reta caminhando com muito esforço, abrindo espaço entre a superfície da mesa e o vidro, até onde foi possível e acabar morto, eternizado nesta foto e enquanto eu ou a faxineira não limpar ali.
Talvez suas asas, feitas pra voar e não para rastejar, tenham dificultado qualquer movimento de dar meia volta ou desviar caminhando pelos lados. Isso tudo espremido entre 2 superfícies lisas e desconhecidas, que no final se revelaram hostis.
Tentei lembrar de algum ditado ou ensinamento para a visão naquele momento mas não veio nada. Era uma segunda-feira.
PS: No dia seguinte, depois de um tempo aqui no Steemit convivendo com este universo de criptomoedas e blockchain, tive uma estranha compulsão que ficou esfregando no meu cérebro a lembrança do projeto Wings.Dao e sua apregoada integração com chatbots. Eles querem ser uma plataforma blockchain para a criação e funcionamento de DAOs (Organizações Autônomas Descentralizadas) e se vendem como um Blockchain Kickstarter. Qualquer que tenha sido o presságio da morte da mariposa, não sosseguei enquanto não me cadastrei em todos os sites do Wings.
Foto disponível em licença Creative Commons no Flickr.
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