Não há nada melhor que ver a beleza com outrem, partilhar, ver o mesmo com os nossos olhos que o outro está a ver, fascinar-nos com a imensidão de uma paisagem ou com um episódio burlesco, com a vida que passa à frente dos nossos olhos. Ver a vida em companhia, com um amigo, os filhos ou o nosso amor, cruzar caminhos em paralelo, juntos, ver o mundo refletido nas pupilas do outro, comentar o que vamos vendo, rir ou chorar de emoção, largar uma gargalhada ou ficar em silêncio, apenas saboreando o momento.
Antecipar os caminhos que vamos fazer, o destino a que vamos chegar, olhar a paisagem que corre, o animal que cruza a estrada, o pássaro que voa bem alto, o lago que brilha com os raios do sol, a montanha escura e cheia de mistérios, o verde, o azul, todas as cores que nos inebriam os sentidos. E depois, no caminho, encostar, parar. Parar e beber um copo de vinho, piscar os olhos de alegria, chegar à conclusão que a vida, sem beleza partilhada, não é a mesma coisa.
E quando chega a noite, é tão bom ver as estrelas e contá-las juntos, adivinhar as constelações e as galáxias... Adoro ver a beleza partilhada com outros, quando escrevo isto penso nos meus entes queridos, nos caminhos e conversas que já percorremos juntos.
Não há beleza como a beleza partilhada.
Isabel
Fotos: Praia Broken Head, Nova gales do Sul, Austrália.
Viva, Steemianos!
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