A capacidade de nos pormos na pele dos outros é, talvez, a melhor qualidade que podemos desenvolver. Nascemos naturalmente egoístas e centrados no nosso umbigo, à espera que as nossas necessidades sejam satisfeitas. Mas, ao longo da vida, “descentramos” de nós e damo-nos aos outros. À família, aos amigos, ao amor. A empatia é um ato de paz, é tentarmos ver outros pontos de vista, conseguirmos justificar ações de outros que nos podem parecer, desde inusitadas, até cruéis. Com isto não digo que percamos a capacidade crítica, mas ela tem que ser construtiva e, se possível, contribuir para ajudar os outros, e a nós mesmos a compreendê-los também.
Tudo tem uma razão, todos nós agimos com uma razão, e tentar entender a razão que motiva alguém a fazer o que faz manifesta empatia, mas também bondade e generosidade. Porque a empatia abarca muitas qualidades, e todas elas positivas. Todos temos os nossos pontos de vista, muitas vezes divergentes. Tudo o que dizemos e fazemos se sujeita à interpretação dos outros, e podem surgir mal-entendidos e falhas na comunicação. O que fazemos com a melhor das intenções pode ser mal recebido.
Todos somos diferentes, pensamos diferente e até vemos diferente.
Tentar perceber o outro, compreender a sua personalidade, enquadramento, e até a sua disposição, é uma das mais supremas formas de humanidade.
Isabel
www.isabelnolasco.com
Fotos: Meninos de Timor-Leste.
Tiradas com a minha Canon EOS 5D MKIII.
Uma boa semana, amigos!
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