Quando eu descobri o Twitter, no final de 2007, percebi que estava diante de outra revolução. Com apenas 140 caracteres por publicação, o site deu velocidade à informação na Internet.
Diferente das redes sociais tradicionais, o site permitia seguir qualquer pessoa e receber as atualizações em tempo real. A impressão que dava era que agora a Internet estava ao vivo.
Para entrar em contato com alguém, era só colocar um @ antes do nome do usuário. E para reunir todas as mensagens sobre um assunto, surgiu a hashtag. Era a ferramenta perfeita para interação e divulgação. Os blogueiros, percebendo o potencial do site, marcavam presença diariamente.
O alcance de cada mensagem se multiplicou exponencialmente. Se antes falávamos com dezenas e centenas de pessoas, com o Twitter era possível chegar a milhares de seguidores e não demorou para a mídia perceber isso.
Quando o Fantástico criou uma conta e fez uma reportagem sobre o site, não parava mais de chegar gente e marcou uma nova fase na Internet brasileira.
As redes sociais começavam a ser levadas a sério, ou quase, ainda levaria mais um tempo, mas o processo havia começado.
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