Sou avessa a ter pena de mim própria. Faço continuamente o exercício de me analisar, nas diversas situações da vida, e ver se estou ou não a ter pena de mim própria. E, quando concluo que sim, rapidamente me mando parar (é o que dá viver sozinho, acabamos sempre a dialogar connosco próprios :)).
Julgo que é importante para o nosso fortalecimento e crescimento pessoais não nos darmos a mínima hipótese de sentir autopiedade. Até porque é inútil e só nos deixa infelizes e desamparados. Aprendemos sempre com os outros e com os outros aprendi que a autopiedade não nos leva a lado nenhum. É um sentimento “calimérico”, que nos tolda a razão e a vontade de seguir em frente.
Antes de começarmos a enveredar por esse caminho, devemos, antes, perguntar-nos se e onde errámos e, se for o caso (e muitas vezes não é), corrigir a rota, com autoestima e espírito positivo. E perdoar o que houver para perdoar.
Sigamos o nosso caminho, pondo a autopiedade de lado e fazendo da perseverança e da atitude os nossos melhores aliados.
Porque o caminho é para a frente, não vale a pena parar para lamber feridas ou chorar sobre o leite derramado.
Se for para parar, que seja para contemplar e agradecer pelo que nos rodeia.
Isabel
www.isabelnolasco.com
Fotos: Cantinhos de Brisbane, QLD, Austrália.
Tiradas com a minha Canon EOS 5D MkIII e editadas em Lightroom.
Boa semana, amigos!
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